
Este é um filme para nerd nenhum botar defeito. Afinal, algum se identificaria com as cenas de discussões sobre a tecnologia e sua influência na questão política e social e até nas dificuldades de se relacionar com as pessoas diante da obsessão por seus projetos profissionais. Acompanhar a história de dois visionários, que se encontraram e se desencontraram durante a busca pelo sucesso, é um incentivo para todos que não tem um tostão no bolso, mas sabem jogar - como, por exemplo, o blefe de Bill Gates ao oferecer para a IBM um sistema operacional que o próprio não havia desenvolvido. Mais tarde, infiltrado na Apple, Bill Gates se envolveria ainda no caso mais polêmico de sua carreira ao copiar o software programado por Jobs. A partir destes casos, podemos ainda questionar até onde a ética pode ser deixada em segundo plano para que a concorrência seja aparentemente justa. Principalmente naquele período, onde o Grande Irmão não prezava pela privacidade, é como se os estudos solitários também pudessem ser compartilhados com todos, mesmo que fosse com aquele membro da família menos talentoso e mais esperto no pior sentido da palavra.
Para nós, independentemente de ter gostado do final do filme, só nos resta aproveitar os benefícios de termos um PC, um notebook ou um tablet com um sistema operacional prático e fácil de usar. Sorte que Steven Jobs e Bill Gates fizeram a maior parte do trabalho (um estudando e outro encomendando e distribuindo ideias) e, de lá para cá, os nerds se transformaram em geeks, que encontram respostas na velocidade da luz para darem continuidade nas suas invenções.
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